A sociedade moderna costuma tratar as mulheres de acordo com o que ela decretou ser a verdadeira beleza. Consequentemente, inúmeras mulheres lutam para, através da sua aparência, serem aceites no seu grupo social, no trabalho, na escola ou mesmo no meio familiar. Em decorrência disto, elas são expostas a situações constrangedoras, deprimentes, e que muitas vezes resultam em profundos complexos de inferioridade. São danos que as acompanham permanentemente ou dos quais poderão levar anos para libertar-se. Mas…porque é que as mulheres se sujeitam a esse tipo de imposição? Será que a beleza é assim tão imprescindível ou valiosa na vida de alguém? O ser humano deve, de facto, ser avaliado apenas por esse aspeto? Fazendo as Pazes com o Espelho é mais que uma argumentação realista e fundamentada em pesquisas e experiências pessoais de Judith Couchman. Trata-se de um livro em que as leitoras identificarão muitas das suas próprias experiências, frustrações e conceitos, levando-as, por isso mesmo, a uma profunda reflexão e reavaliação de seus atos no tocante às suas expectativas quanto à aparência física. A imagem que vemos, ou que o mundo vê de nós mesmos e que se reflete no espelho, nem sempre revela a imagem da pessoa que somos no mais profundo do nosso ser. E em cima dessa dualidade de imagens surge uma grande questão: Como será que Deus vê essa nossa imagem que se oculta por trás daquela que o espelho reflete?